Na Europa, classe trabalhadora em greve toma as ruas por direitos
Dias 31/1 e 1/2 são dias de luta na França e no Reino Unido
A onda de greves na França e no Reino Unido que já dura muitos meses inspira a luta da classe trabalhadora de todo o mundo.
Em comum, trabalhadoras e trabalhadores dos dois países se mobilizam por aumento salarial, diante de uma inflação sem precedentes e de propostas indecentes de governos e patrões, que pioram ainda mais as condições de vida.
Na França, a bandeira principal é contra a reforma previdenciária que aumenta a idade mínima para o benefício de 62 para 64 anos.
Um dia intenso de greve geral e protestos foi realizado em 19/1 e levou mais de um milhão de manifestantes às ruas. Um novo dia de luta foi convocado para o dia 31 de Janeiro e estima-se igual ou mais força de mobilização popular.
No Reino Unido, dá-se importante destaque aos planos do parlamento de aprovar uma lei antissindical que atenta contra o direito à democracia, a greve e manifestação.
Além disso, os britânicos travam uma batalha contra as privatizações e em defesa de benefícios sociais.
O sindicalista britânico Martin Ralph, vice-presidente da TUC Liverpool, explicou detalhadamente como as diversas categorias têm se organizado para a Greve Geral anunciada para o dia 1º de Fevereiro.
Além de uma completa entrevista concedida à Central [LEIA MAIS AQUI], ele gravou um vídeo em que descreve o processo de mobilização em todo o Reino Unido, os desafios e caminhos possíveis para o avanço da luta.
Internacionalismo
Como enfatizamos em moção de apoio às duas mobilizações, “sabemos que a luta pode ser longa e, por isso, como tentamos no Brasil, unir lutas intersindicais e intersetoriais é uma coordenação necessária”.
Os dois movimentos buscam envolver diversos setores e unificar a luta contra os governos, os patrões e o mercado que busca apenas lucrar e precarizar ainda mais a vida e o trabalho do povo.
A CSP-Conlutas exalta a resistência de classe na França e no Reino Unido e expressa solidariedade internacional.
“Pensamos, como vocês, que nossas manifestações de rua são muito importantes para avançar em nossas reivindicações. Daqui do Brasil, temos muito orgulho da luta de vocês, trabalhadores franceses e ingleses, e desejamos sucesso para o prosseguimento do movimento grevista!”, destaca a Central.
Somos uma só classe trabalhadora em todo o mundo!
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