Plenária dos Movimentos Sociais em SP define plano de luta contra o golpismo

Plenária dos Movimentos Sociais em SP define plano de luta contra o golpismo

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Frente às manifestações golpistas protagonizadas pela extrema direita bolsonarista, a Plenária Aberta dos Movimentos Sociais, realizada na noite da quinta-feira (3), em São Paulo, deliberou que é urgente a criação de um comitê de luta e autodefesa para defender as liberdades democráticas. 

A reunião contou com cerca de 80 ativistas de diferentes organizações da classe trabalhadora, como partidos e organizações políticas (PSTU, PCB, PSOL, POR, MRT, CST, Unidos para Lutar, Socialismo ou Barbárie e anarquistas), movimentos da juventude e estudantes (DCE da USP, UJC e Rebeldia), organizações sindicais (CSP-Conlutas, Sindicato dos Metroviários SP, Sintrajud e Sintusp), além do movimento por moradia Luta Popular.

Como um primeiro passo da nova empreitada de luta será redigido um manifesto e criado um lambe-lambe. A necessidade de lutar pelo respeito ao resultado das urnas e contra qualquer golpe que fira as liberdades democráticas estará na pauta, assim como a da autodefesa das organizações da classe trabalhadora. Entre os itens em comum acordo estão:

• Respeito à decisão das urnas
• Contra os ataques às liberdades democráticas
• Contra a ameaça de golpe
• Defesa das pautas dos trabalhadores e setores populares
• Propagandear a autodefesa
• Cobrar das Centrais Sindicais e outras organizações que organizem nas ruas as lutas

Na busca da mais ampla unidade classista e popular, será feito também um chamado à adesão das Centrais Sindicais para que organizem nas ruas a luta contra a ultradireita.

Outros materiais de agitação e propaganda serão produzidos nos próximos dias, com o objetivo de difundir a luta. Neste sentido, a iniciativa será amplamente divulgada nas redes sociais para buscar o diálogo com outras frentes e setores. Uma nova reunião do grupo deverá ser agendada ainda neste mês.

Novembro antiracista 

As lutas contra o racismo no Brasil, que tradicionalmente ocorrem em novembro, serão oportunidades para manter a classe trabalhadora mobilizada na rua e atenta às movimentações da direita golpista. 

A CSP-Conlutas reforça que o atual momento de polarização e acirramento da violência política obriga o conjunto da classe trabalhadora a manter-se unido e mobilizado contra qualquer ameaça de rompimento de regime democrático. 

É necessário organizar debates e reuniões que tratem das ações para defender o respeito ao resultado das urnas e o direito à autodefesa da classe trabalhadora, das lideranças e organizações do movimento de massas.

Reunião no Pará

Na noite desta quinta-feira também aconteceu em Belém (PA), na sede do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, uma reunião ampliada da diretoria da entidade que contou com a presença de membros da Executiva Estadual da CSP-Conlutas, dirigentes de entidades filiadas, partidos políticos, ativistas, parlamentares e assessores.

A pauta da reunião foi discutir os atos antidemocráticos dos setores bolsonaristas e a mobilização e organização da classe trabalhadora e sua autodefesa. Entre os primeiros encaminhamentos definidos foi aprovada a divulgação de uma nota pública e uma nova reunião para a próxima quarta-feira para avançar na discussão e organização de iniciativas unificadas.

 

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