Moção em defesa dos trabalhadores terceirizados do setor de alimentação da Unicamp

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EM DEFESA DOS EMPREGOS! CONTRA A DEMISSÃO QUE ESTÁ SENDO ANUNCIADA!

 

No último dia 18 de setembro, o Dr. Miranda, atual superintendente da Funcamp, esteve presente na CPI das Universidades na ALESP. Em apresentação, fez esclarecimentos sobre a Fundação e suas atribuições. Ele deixou claro que fará a extinção do contrato da nutrição entre Funcamp e Unicamp, resultando em 330 funcionários que serão demitidos em dezembro de 2019. O rompimento do contrato seria por um problema do processo de licitação. Ocorre que os trabalhadores não podem ser prejudicados por isso. É um caso exemplar da absurda lógica de terceirização e precarização.

 

A gravidade da situação é real, considerando que no último grande contrato extinto entre a Funcamp e Unicamp, que foi o da vigilância e segurança, que gerou muitas revoltas entre os trabalhadores demitidos, especialmente porque a nova empresa não poderia contratar os vigilantes demitidos da Funcamp.

Outro fato grave neste caso de troca de contrato da Funcamp é a continuidade de uma lógica de rebaixamento dos salários. Na troca de empresas, eles privilegiam as empresas que apresentarem o menor salário, ou seja, devem rebaixar ainda mais os salários e retirar direitos.

Nesta conjuntura, de profundas retiradas de direitos sociais, trabalhistas e previdenciários, de desemprego e rebaixamento salarial, além dos ataques à universidade pública, devemos ter profundo sentimento de solidariedade de classe e contribuir para a resistência e a organização do movimento operário.

Diante desse quadro de grande gravidade dos trabalhadores terceirizados da Unicamp, os delegados deste 4° Congresso da CSP-CONLUTAS se somam ao combate feito pela defesa dos empregos e direitos dos trabalhadores do setor de alimentação da Unicamp.

Sem os trabalhadores da alimentação, a universidade não funciona. Temos que juntar todo mundo em defesa dos empregos de 330 pais e mães de família que lutam diariamente pela sobrevivência e não podem ser tratados com desprezo e desrespeito.

A luta tem que ser feita, de cara limpa e cabeça erguida. Temos que nos organizar e defender os empregos, direitos e dignidade.

Trabalhador unido, jamais será vencido!

Nenhuma demissão!

 

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