Primeiro dia do 2° Congresso da Central é marcado por chegada das delegações e emocionante presença internacional na abertura
O primeiro dia do 2o Congresso Nacional da CSP-Conlutas que aconteceu de 4 a 7 de junho, em Sumaré (SP) foi marcado pela chegada das delegações, o credenciamento, abraços fraternos de participantes de diversos estados que se encontravam e a expectativa com a atividade – mais importante instância deliberativa da Central.
As conversas sobre as mobilizações recentes, sobre as longas viagens para chegar ao local, a acomodação nos alojamentos. O tempo era curto para tanta assunto, pois naquela mesma manhã de quinta-feira (4) já se daria a abertura do Congresso.
A mesa contou com a presença do ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cesar Brito, a integrante do Movimento Luta Socialista (MLS) Rejane de Oliveira, o dirigente da Confederação Brasileira de Aposentados e Pensionistas (Cobap), Varley Martins, o representante da Auditoria Cidadã da Dívida, Ivan, do presidente do Fórum Permanente dos Ex-presos e Perseguidos Políticos de São Paulo, Raphael Martinelli, e do integrante Federação dos Empregados Rurais Assalariados do Estado de São Paulo (Feraesp), Rubens Germano. Além desses, estavam representantes dos partidos políticos, PSTU, Vera Lúcia, do Psol, Luciana Genro e do PCB, Mario Iasi.
Além de representações brasileiras a abertura contou a presença de integrantes da Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, que emocionaram os presentes ao subirem ao palco palestinos, tunisianos, argentinos, franceses, egípcios e outra nacionalidades. No discurso feito pelo dirigente do Solidaires da França, Christian Mahieux, uma homenagem a Dirceu Travesso, um dos fundadores da Rede, que morreu em setembro do ano passado.
O membro da Secretaria Executiva Nacional, Atnágoras Lopes, saudou os participantes do Congresso em nome da CSP-Conlutas: “Aqui são homens e mulheres para construir um congresso independente dos patrões e governo”. Assim declarou abertos os trabalhos sob os aplausos dos cerca de 1.500 presentes que já estavam em plenário.
Em seguida à abertura foi montada a mesa de conjunturas internacional e nacional. Os convidados, representantes de partidos políticos de esquerda, Luciana Genro, do PSOL, Mauro Iasi, do PCB, e Zé Maria de Ameida, do PSTU, apontaram a falência do governo petista e defenderam a Greve Geral para barrar os ataques que vem sofrendo a classe trabalhadora. A cláusula de barreira que impede o tempo de TV aos pequenos partidos também foi tema do debate.
A parte da tarde de quinta-feira foi dedicada à votação do regimento e à realização do primeiro dos grupos de trabalhos que abordou as propostas de resoluções sobre conjunturas internacional e nacional.