Plenário aprova resoluções sobre balanço e organização da Central

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A atuação da CSP-Conlutas no último período e propostas referentes à organização da Central foram os temas das primeiras resoluções aprovadas pelos delegados neste domingo, dia 30, último dia do Congresso.

Sobre o balanço da atuação da Central, houve um consenso de que apesar de ainda ser uma central minoritária no movimento sindical e popular, a CSP-Conlutas interveio nas principais lutas ocorridas no país.

Ao plenário foram apresentadas duas propostas de balanço geral. A Resolução 1, aprovada por maioria em diversos grupos de trabalho, foi aprovada por maioria no plenário.

Foi destacado que a Central atuou ativamente em diversas campanhas políticas, lutas de categorias, eleições sindicais, congressos, jornadas do movimento popular, lutas estudantis, plebiscitos populares, entre outras. Destacou-se ainda a intervenção internacional, em países como Haiti, Palestina, Chile, Argentina, da Europa, entre outros.

A resolução destaca que apesar do balanço positivo, há muito que se avançar, seja na estruturação da Central, na plena incorporação dos movimentos populares, estudantis e de luta contra as opressões, no combate às praticas discriminatórias no interior das entidades, ao machismo e ao preconceito, no combate à burocratização e no fortalecimento da organização de base. “São deficiências que não hesitaremos em enfrentar”, diz trecho da resolução.

O balanço do Conclat, realizado em 2010, a política de Unidade de Ação da CSP-Conlutas, eleições e chapas sindicais também foram assuntos debatidos.

Outro tema que foi à votação foi um balanço específico sobre a questão do movimento popular, a partir de uma proposta de resolução discutida no grupo de trabalho. A resolução 3 reconheceu o avanço importante que foi a definição do caráter da central como sindical e popular, no Conclat, em 2010, a inovação da medida na história do movimento sindical brasileiro. Contudo, salientou dificuldades e limites da real incorporação do movimento popular, em questões financeiras, políticas e atividades. A resolução foi defendida pelo membro da Secretaria Executiva, Guilherme Boulos.

O tema foi para votação no plenário, pois houve posição contrária a essa resolução. Por ampla maioria, os delegados rejeitaram a resolução. Os delegados votaram a favor da defesa feita por Ana Pagamunici, que ressaltou o balanço positivo da decisão de incorporação do movimento popular na Central, em 2010, e apesar das dificuldades, conseguiu avanços sente sentido, apesar de considerar que muito ainda há de ser feito.

Organização e estatuto

Questões organizativas e estatutárias foram a voto no plenário. Em discussão temas como organização das instâncias estaduais e regionais, composição da Secretaria Executiva Nacional, percentual de contribuição à central, posição da Central em relação ao imposto sindical, entre outros.

Uma das principais discussões foi a proposta de mudança de nome da entidade para CSP – Central Sindical e Popular. A proposta, defendida pela presidente do Andes-SN, Marina Barbosa, e da executiva da Central, considerava que a mudança seria um sinal para outros setores no sentido de avançar na unidade e filiação à CSP-Conlutas.

José Maria de Almeida, da executiva nacional da CSP-Conlutas, defendeu a manutenção do nome, alegando que a marca atual é um patrimônio construído por todos que participaram da construção da CSP-Conlutas, que é reconhecida por todos aqueles que lutam no país e que rompem com o sindicalismo governista.

A manutenção do nome foi aprovada pela maioria dos delegados presentes.

 

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