No Reino Unido, diversas categorias se unem em maior greve da última década

No Reino Unido, diversas categorias se unem em maior greve da última década

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Professores, enfermeiros, servidores e outros setores realizam forte dia de luta por direitos

Meio milhão de britânicos estão em luta neste 1º de fevereiro, em uma greve que já pode ser considerada a maior dos últimos 11 anos.

Estão mobilizados trabalhadoras e trabalhadores de Educação, (em torno de 20 mil escolas e mais de 150 universidades estão fechadas), de transportes (paralisaram funcionários e maquinistas da RMT e ASLEF), do funcionalismo público (cerca de 100 mil servidores de mais de 120 departamentos do governo) de ambulâncias, bombeiros e enfermeiros e trabalhadores da Saúde (que realizam a primeira greve nacional nos mais de 100 anos de história do sindicato).

As diferentes categorias lutam por suas pautas específicas, mas há muito mais em comum nessa luta massiva que toma o país neste 1º de fevereiro, como por exemplo o aumento salarial e melhores condições de trabalho. No Reino Unido, os britânicos sofrem com a alta inflação (há meses segue em 10%) situação que joga para a pobreza muitas famílias.

Em entrevista para a CSP-Conlutas, o vice-presidente da TUC Liverpool, Martin Ralph, relatou como tem se dado o processo de lutas no Reino Unido, quais os desafios da classe trabalhadora e os avanços necessários para a luta. Ele contou que um dos ataques mais graves parte do governo e é uma das bandeiras comuns das categorias mobilizadas: a defesa do direito de greve e de manifestação. 

O parlamento britânico tenta aprovar uma lei antissindical que atenta contra esses direitos e que, como alertam ativistas e sindicalistas, tende a criminalizar ainda mais trabalhadores, movimentos sociais e entidades sindicais.

“Esta lei é extremamente repressiva e será usada, se aprovada, para retirar o direito de protesto e colocar mais ativistas e trabalhadores na cadeia com ordens preventivas”, denunciou o dirigente.

Segundo a pesquisa da consultoria britânica Public First, 59% dos britânicos apoiam a paralisação das enfermeiras, 43% apoiam os professores e 36% os ferroviários.

Confira algumas imagens do dia, com os registros dos piquetes, das greves, atividades políticas e manifestações:



 

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