SindMetal SJC | Sindicato cobra do Ministério da Defesa plano para salvar empregos na Avibras

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Estatização da empresa também foi defendida na reunião

A situação dos trabalhadores da Avibras, que estão sem salários e sob risco de perderem seus empregos, foi discutida nesta quarta-feira (25), entre dirigentes do Sindicato e representantes do Ministério da Defesa. No encontro, o Sindicato reivindicou ao Governo Federal medidas emergenciais que levem à retomada das atividades da Avibras e, dessa forma, garantam os empregos e salários dos trabalhadores.

O presidente do Sindicato, Weller Gonçalves, se reuniu com o secretário de Produtos de Defesa, brigadeiro Rui Chagas Mesquita, o chefe do Departamento de Finanças e Economia do Ministério da Defesa, brigadeiro Alex Reis, e a assessora de Comércio Exterior Juliana Larenas.

No encontro, o presidente Weller entregou um dossiê que relata, em detalhes, a situação financeira da Avibras, seu processo de recuperação judicial e a crise de 2022, que levou à demissão de 420 trabalhadores em março. Os cortes só foram cancelados graças às ações judiciais movidas pelo Sindicato e à luta dos metalúrgicos.

O dossiê, entregue ao Ministério da Defesa e ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, foi preparado pelo Ilaese (Instituto Latinoamericano de Estudos Socioesconômicos).

Propostas

O Sindicato propôs, como medida emergencial, a compra de produtos da Avibras pelo Governo Federal. Weller criticou o episódio em que o Exército brasileiro assinou um contrato no valor de R$ 5 bilhões com um consórcio italiano para a compra de 98 veículos blindados. O contrato foi assinado em dezembro, no governo Bolsonaro, já em meio à crise na Avibras.

O Sindicato também defendeu a estatização da empresa, por seu caráter estratégico para o setor de Defesa do país, mas que de tempos em tempos passa por momentos de crise e tem a sua continuidade ameaçada.

Os trabalhadores estão em greve desde setembro, em razão da falta de pagamento de salários. Em fevereiro, termina o período de layoff. Passado esse programa, os trabalhadores só terão mais três meses de estabilidade (que podem ser substituídos por três meses de salário).

Um dos trabalhadores da Avibras, o delegado sindical Kléber Roberto de Carvalho, também participou da reunião e teve a oportunidade de relatar as dificuldades que ele e seus companheiros de fábrica estão passando, sem salários e sem a certeza de que continuarão empregados.

Também participou o diretor do Sindicato José Dantas Sobrinho, que acompanha de perto toda a mobilização dos trabalhadores.

Reunião com a Avibras

O Sindicato vai se reunir com a Avibras nesta quinta-feira (26), às 14h. Estarão em pauta os empregos e salários dos trabalhadores. 

“Não vamos permitir que a Avibras faça novas demissões. Vamos continuar lutando para que nenhum trabalhador perca seu emprego. Por isso, estamos cobrando do governo Lula a intervenção na fábrica e, principalmente, sua estatização. A Avibras é uma empresa estratégica para o Brasil e, portanto, não pode ficar nas mãos de capital privado”, disse Weller.

Publicação original

 Sindicato cobra do Ministério da Defesa plano emergencial para salvar salários e empregos na Avibras

 

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