Brasília: Reunião discute regulamentação trabalho por aplicativo

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Categoria quer o debate sobre regulamentação discutido pela base

As Centrais Sindicais se reuniram com o ministro do Trabalho Luiz Marinho na manhã de quinta feira (19) no marco de uma série de reuniões que aconteceram em Brasília (DF) com o governo Lula. A pauta foi a regulamentação do trabalho em aplicativos.

Como encaminhamento cada Central Sindical produzirá com as organizações de base da categoria as propostas para serem encaminhadas até o dia 13 de fevereiro ao Ministério. Nova reunião está com indicativo de data entre 13 a 17 de fevereiro para apresentação das propostas e, em seguida, uma sistematização será feita pelo Dieese respeitando o prazo de 23 a 28 de fevereiro.

Uma reunião indicada para acontecer em um dia da semana de 6 de março deverá deliberar sobre a proposta de pauta e propostas unificadas, além de deliberar sobre estratégias de ação e formar a Mesa de Negociação da Bancada dos Trabalhadores.

Lideranças da categoria haviam cobrado a participação na reunião do Ministério do Trabalho e nas iniciativas que discutiriam a regulamentação do trabalho no setor.

A CSP-Conlutas indicou Paulo Gallo, um dos líderes dos Entregadores Antifascistas de São Paulo, para falar na atividade realizada em Brasília compreendendo a necessidade de participação da categoria na reunião que também contou com outras lideranças de aplicativos.

Gallo chamou atenção de que os trabalhadores em aplicativos estão tentando se organizar de maneiras diferentes, alguns querem sindicatos outros associações e outros não veem essa necessidade, pois a categoria se consolidou como um formato de trabalho precarizado sem a construção da consciência de classe.  

Explicou a dificuldade de organização do setor. “Outra noção de trabalho, como organizar com entregador que está a 80km por hora e quando para é por cinco minutos para comer um cachorro quente?”, questionou.  

Fez um paralelo aos estados da matéria para explicar a noção organização no trabalho. “O trabalho que era físico, passou a ser líquido com a precarização e agora com a uberização ele é gasoso”.

A liderança cobrou disputa pela consciência de classe da categoria. “Os patrões ficaram anos e anos na orelha dos trabalhadores então é preciso fazer a disputa [da consciência] dos trabalhadores”, disse Gallo, apontando que a consciência de classe está lá embaixo e “a gente precisa trazer a consciência de classe hoje aqui pra cima”, defendeu.  

A CSP-Conlutas apoia desde o início da organização dessa categoria fundamental que se consolidou como parte do trabalho precarizado, melhor dizendo uberizado, e essencial no período da pandemia.

 

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