Atos em defesa da Petrobras e da democracia ocorrem nesta quarta (11) em todo o país

Atos em defesa da Petrobras e da democracia ocorrem nesta quarta (11) em todo o país

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FNP e FUP convocam trabalhadores, estudantes e o povo brasileiro às concentrações nas unidades da empresa

As entidades representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da Petrobras convocaram atos para esta quarta-feira (11) nas refinarias da empresa em resposta ao chamado dos bolsonaristas golpistas para impedir o funcionamento das refinarias.

“É preciso agora que os trabalhadores deem uma resposta, nas ruas, a esta iniciativa, demonstrando que haverá resistência a qualquer tentativa de golpe ou de restrição das liberdades democráticas que, inclusive, custaram a vida de muitos num passado não muito distante para serem conquistadas e mantidas”, informa a FNP (Federação Nacional dos Petroleiros).

Dirigente da FNP, Eduardo Henrique, da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, ressalta que a iniciativa dos movimentos, na noite de segunda-feira (9) ao realizar atos por todo o país demonstrou que é possível ampliar e fortalecer a resistência popular. “Temos de barrar os atos golspistas nas ruas como mostrado na noite de segunda com atos importantes em todo o país”, disse.

Petrobrás, o alvo permanente

Em nota, a FNP alerta que a Petrobras é um dos alvos recorrente dos governos, seja como símbolo da ideologia privatista ou como fonte de ganância capitalista. Gestões após gestões a empresa é centro de dilapidações para interesses do capital.  

Por isso, dentre tantas outras pautas, a FNP indica jogar peso em defender a maior empresa do país, cobrar sua reestatização, recuperar ativos e reservas e garantir combustível e gás a preços acessíveis, apoiando o desenvolvimento regional é parte da luta contra o golpismo.

“Neste momento, mais que nunca, defender a Petrobrás é defender o Brasil. Todos aos atos. Não tem arrego. Organizar nossa defesa!”, convoca a FNP.

Os atos estão sendo convocados pela FNP, FUP e sindicatos da categoria.

Sem anistia

Este foi o grito que mais se ouviu nas manifestações desta segunda-feira (9): “Sem anistia. Prisão para os golpistas”.

Eduardo Henrique alerta que não dá para depositar nossa segurança nas forças de repressão do Estado por situações históricas. “As tentativas de conciliação já foram mostradas pela história que não dão certo, foi assim no Chile de Pinochet”, indica o dirigente ao comentar as falas titubeantes de José Múcio, ministro da Defesa, que não condenou os acampamentos que abrigavam os terroristas, e a presença de Daniela do Waguinho na composição de cargos ministeriais do governo Lula.  

A FNP defende a mobilização dos trabalhadores com a independência política necessária "deste e de qualquer governo, mas garantindo o resultado das urnas contra qualquer provocação golpista", aponta texto publicado no site da entidade.

Foto: FNP

 

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