Bolsonaro faz campanha no 7/9, repete machismo e ameaças golpistas

Bolsonaro faz campanha no 7/9, repete machismo e ameaças golpistas

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Novas demonstrações de machismo, ameaças golpistas e campanha eleitoral escancarada marcaram as manifestações neste 7 de setembro protagonizadas pelo governo Bolsonaro.

Como o de costume, o presidente de ultradireita falou aos seus apoiadores mais radicais. Nos discursos em Brasília, Bolsonaro fez novas críticas ao STF, além de se referir ao golpe militar de 64 e insinuar que fatos como esse poderiam se repetir.

O corriqueiro machismo do presidente também deu as caras. Bolsonaro mais uma vez protagonizou um episódio deplorável. Fez comparações entre as primeiras damas e, em uma cena de delírio coletivo, convocou para si mesmo gritos de “imbrochável”.

Leia também: Nota: Repúdio ao ódio de Bolsonaro contra as mulheres

Nos palanques em que esteve presente, Bolsonaro estava acompanhado de Luciano Hang, um dos empresários que foi alvo da operação da Polícia Federal por defender um golpe de Estado, além de ser investigado no inquérito das fake news.

Grito dos Excluídos

Na contramão do abuso de poder praticado por Bolsonaro, o sete de setembro da classe trabalhadora foi marcado pelo 28º Gritos dos Excluídos, com mobilizações em várias cidades.

A tradicional manifestação realizada todos os anos no dia 7 de setembro trouxe este ano o lema “Vida em primeiro lugar. Brasil: 200 anos de (in) dependência para quem?”, em que discutiu a violência, opressão e violações aos direitos dos povos indígenas e quilombolas, negros/as, das mulheres, das pessoas LGBTI+ e dos pobres de modo geral, reconhecidos como “vítimas maiores de um processo histórico de desigualdades sociais, que se arrasta desde o Brasil colônia”.

Os atos denunciaram a fome e a miséria vivida pela população brasileira, bem como denunciaram o mais recente escândalo de corrupção do governo, com a compra de imóveis no valor de mais de R$ 26 milhões por Bolsonaro e sua família com dinheiro vivo.

Os trabalhadores e trabalhadoras da Enfermagem em várias cidades também aproveitaram a data para protestar contra os ataques à implementação do piso salarial nacional da categoria, feitos pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e por Bolsonaro.

A CSP-Conlutas esteve presente neste dia 7 na defesa de uma independência com soberania, por condições dignas de vida.

E reafirmamos Fora Bolsonaro e Mourão! Ditadura nunca mais!

Confira algumas imagens:

 

 

 

 

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