Neste dia 11, vamos às ruas contra as ameaças golpistas de Bolsonaro. Já há atos marcados em 24 estados e DF
É preciso responder nas ruas as ameaças golpistas de Bolsonaro
No próximo dia 11 de agosto, vamos tomar as ruas em dia nacional de mobilização contra os ataques às liberdades democráticas cometidos por esse governo de ultradireita de Bolsonaro.
Com o mote “Em defesa da democracia e por eleições livres. Pelos direitos sociais, contra a violência, o desemprego e a fome”, as manifestações pretendem dar uma resposta contundente a este governo.
Além desta data, também já está apontado um segundo dia nacional de mobilização no dia 10 de setembro.
Também é necessário denunciar nas ruas as medidas provisórias aprovadas no Congresso Nacional que atacam profundamente os direitos, salários e aposentadorias.
A MPV 1108 impõe acordo individual para a negociação de teletrabalho, sem necessidade de acordo coletivo, ou seja a presença do sindicato na negociação; além do regime de trabalho por produção, sem jornada definida, o que implica em horas extras sem pagamento.
A MPV 1109 criou a possibilidade de usar o programa de redução de jornada de trabalho e redução de salário por decreto, inclusive para municípios e estados. Basta declarar situação de emergência ou calamidade pública.
A MPV 1113 vai abrir um processo de revisão das aposentadorias por invalidez e acidente de trabalho e pretende promover inúmeras "desaposentadorias".
Ameaças golpistas
O desespero com o resultado das eleições e a possibilidade de ser preso após o pleito eleitoral fizeram com que Bolsonaro subisse o tom das ameaças golpistas no último período. Ameaça grandes manifestações de caráter golpista em 7 de setembro, como no ano passado.
Para criar fato político, essa semana o Ministério da Defesa e Forças Armadas fizeram pedido urgentíssimo ao Tribunal Superior Eleitoral para fiscalizar o código-fonte das urnas eletrônicas. Passaram vergonha. As informações estão liberadas desde outubro do ano passado.
No dia 18 de julho, reuniu embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada para atacar as instituições do país e o sistema eleitoral.
Cada dia um rompante.
Já passou da hora de dar um basta ao ex-capitão que sonha com um projeto de ditadura no país. A CSP-Conlutas defende que para barrar o autoritarismo de Bolsonaro é preciso que a classe trabalhadora volte a ocupar as ruas.
Sindicatos e movimentos devem atuar nas bases, para denunciar os ataques do governo e organizar os trabalhadores à luta. O atual momento de campanhas salariais também pode impulsionar uma mobilização capaz de derrotar esse governo inimigo da classe trabalhadora.
Ditadura nunca mais!
Crise e violência
Como avaliado na reunião da comissão organizadora da Campanha Fora Bolsonaro, Bolsonaro está enfraquecido e busca construir condições para questionar o resultado das urnas.
Somam-se a isso episódios cada vez mais frequentes de violência política como as ameaças machistas à deputada federal Sâmia Bomfim (PSol-SP) e o lamentável assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR).
Sem falar na grave crise social em curso no país. Recente relatório da ONU (Organização das Nações Unidas) revela que mais de 60 milhões de brasileiros enfrentam algum tipo de insegurança alimentar. São praticamente três a cada 10 pessoas passando fome.
A situação econômica no país é marcada ainda por 90 milhões de trabalhadores desempregados ou em subempregos; arrocho da renda do trabalhador e disparada da inflação, que afeta principalmente os preços dos alimentos e combustíveis.
Dia 11 de agosto vamos às ruas!
Confira os atos que irão ocorrer ao longo do dia:
Acre
Rio Branco: Palácio do Governo (Rio Branco), 9h
Alagoas
Maceió: Praça Centenário, 8h
Amazonas
Manaus: Praça da Saudade, 15h
Amapá
Macapá: UNIFAP (Universidade Federal do Amapá), 16h30
Bahia:
Salvador: Praça do Campo Grande, 9h
Lauro de Freitas: Viaduto 2 de Julho, 9h
Ceará:
Fortaleza: Praça da Bandeira, 9h
Fortaleza: Praça da Gentilândia, 16h
Distrito Federal:
Brasília: Museu Nacional, 15h
Espírito Santo:
Vitória: Praça Costa Pereira, 10h
Goiás:
Goiânia: Praça Universitária, 17h
Maranhão:
São Luís: Praça Deodoro, 16h
Minas Gerais:
Belo Horizonte, Praça Afonso Arinos, 17h
Mato Grosso do Sul:
Campo Grande: Câmara Municipal, 10h
Três Lagoas: portões da UFMS (Universidade Federal de MS), 18 horas
Mato Grosso:
Cuiabá: Liceu Cuiabano, 19h.
Pará:
Belém: Mercado de São Braz, 17h
Paraíba:
Campina Grande: Praça da Bandeira, 15h
João Pessoa: Lyceu Paraibano, 14h
Pernambuco:
Recife: Rua da Aurora, 15h
Piauí:
Teresina: Praça Rio Branco, 8h30
Paraná:
Curitiba: Praça Santos Andrade, 18h30
Cascavel: Redondo da UNIOESTE, 17h30
Rio de Janeiro:
Rio de Janeiro: Candelária, 16h
Rio Grande do Norte:
Natal: Midway, 14h30
Rondônia:
Porto Velho: UNIR - Avenida Presidente Dutra- Centro, 16h30
Jaru: R. Mal. Rondon, 1732 - SINTERO, 10h
Ji-Paraná: Rua Goiania T-03, 22:64 - AABB, 14h,
Roraima:
Boa Vista: Maluquinha do Insikiran, 16h30
Rio Grande do Sul:
Porto Alegre: Colégio Julio de Castilhos, 8h
Porto Alegre: Direito UFRGS, 10h
Porto Alegre: Palácio Piratini, 12h
Santa Catarina:
Florianópolis: Praça da Alfândega, 17h
Sergipe:
Aracaju: Praça Getúlio Vargas. Bairro São José, 15h.
São Paulo:
Campinas: Largo do Rosário, 10h
Santos: Praça dos Andradas, 10h
São Paulo: MASP, 17h
Ribeirão Preto: Esplanada do Teatro Pedro II, 17h
Tocantins:
Palmas: UFT BLOCO C, 19h
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