Gestão de Edmilson Rodrigues (Psol) tenta impor “lei do silêncio” a servidores municipais
O prefeito Edmilson Rodrigues (Psol), o deputado federal e candidato ao Senado, Beto Faro (PT), e a secretária de Saneamento de Belém, Ivanise Gasparin, parecem ter se alinhado contra os servidores públicos municipais devido às denúncias sobre o aparelhamento da Secretaria para fins eleitorais e condições análogas à escravidão que afetam trabalhadores da limpeza pública, divulgou a coluna do jornalista Olavo Dutra de Belém (PA), na quarta-feira (28).
Os servidores pedem providência do Ministério Público e pretendem levar ocaso de trabalho análogo à escravidão à OIT (Organização Mundial do Trabalho).
Segundo informações, há uma lista contendo nomes de servidores da Secretaria de Saneamento ligados à entidade de classe que representa a categoria sobre a mesa de trabalho da secretária Ivanize Gasparin.
Também indicam que por denunciarem o aparelhamento da Secretaria em favor da candidatura do deputado federal Beto Faro ao Senado, os servidores serão devolvidos à Secretaria de Administração.
De acordo com a coluna de Gasparin, o documento já está com a assinatura de certificação eletrônica da secretária, considerada braço direito de Faro.
“A lista foi cuidadosamente montada e prevê, além de barrar as denúncias contra malfeitos, instaurar a “lei do silêncio” na Secretaria, de modo a permitir curso livre às ações costuradas entre a prefeitura e o candidato ao Senado, ainda que com prejuízos das obras de saneamento da cidade, onde problemas se acumulam a cada esquina como poderá sentir qualquer deficiente visual”, sugere a coluna.
A coordenadora-geral licenciada do Sintepp-Belém Sílvia Letícia denominou de perseguição, prática antissindical e atentado político as ações adotadas pela gestão de Edmilson Rodrigues.
Servidores do Sintepp-Belém, que fizeram 54 dias de greve compraram um siginifcativa briga com a prefeitura por causa dos baixos salários.
Os que integram a lista também denunciam “péssimas condições de trabalho impostas pelas empresas terceirizadas aos trabalhadores e para as quais a Secretaria faz vista grossa”.
Também há falta de equipamentos de segurança, jornadas estafantes de trabalho, condições humilhantes para executar suas funções e baixos salários. Os baixos salários abaixo, abaixo do mínimo nacional é um dos pontos altos de insatisfação da categoria.