Atos #9A: Indignação com alta de preços, fome, desemprego

Atos #9A: Indignação com alta de preços, fome, desemprego

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Cartazes contra a inflação, ossos simbolizando o aumento da fome no país, alegorias de botijões de gás de cozinha, faixas Fora Bolsonaro. Esses foram alguns dos adereços utilizados por manifestantes em várias cidades do país neste sábado (9), em mais um dia de protestos contra o governo de ultradireita de Bolsonaro.

As capitais concentraram o maior número de manifestantes, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Natal, entre outras.

A CSP-Conlutas, entidades e movimentos filiados registrou presença nos protestos de norte a sul do país, levantando a bandeira do Fora Bolsonaro e Mourão, já, pois continua defendendo que não temos de esperar as eleições para acabar com este governo.

Levamos às ruas também a exigência de medidas emergenciais e estruturais em defesa da classe trabalhadora diante da atual crise, como a redução e congelamento dos preços dos alimentos e combustíveis; a revogação das reformas Trabalhista e da Previdência; a redução da jornada para gerar empregos, entre outras, que constam do Programa da Classe Trabalhadora, elaborado pela Central (confira aqui).

Em São Paulo, milhares de manifestantes saíram em caminhada da Praça da República até o Largo São Francisco.

Altino Prazeres, dirigente do Sindicato dos Metroviários de SP e da direção estadual da CSP-Conlutas/SP falou diretamente do ato #9A na capital paulista, destacando outras lutas por direitos, como os metalúrgicos da CSN, os garis do RJ, o funcionalismo e outras categorias mobilizadas pelo país.

Ele também criticou a escolha do ex-governador de SP Geraldo Alckmin (PSB) para vice de Lula nas eleições deste ano, ressaltando que o ex-tucano é um notório inimigo dos trabalhadores, como comprovam episódios como a desocupação do Pinheirinho, a repressão aos professores, metroviários e a outras manifestações.

Diego Vitello, integrante da SEN da CSP-Conlutas, também falou no ato e saudou as trabalhadoras e trabalhadores mobilizados nas lutas em curso no país e falou sobre a necessidade de unidade de classe entre as categorias, conforme resolução da Central que defende que é preciso unificar as lutas.

No Rio de Janeiro, o ato, que começou com concentração na Candelária, tomou a avenida Rio Branco até a Cinelândia.

Em Porto Alegre, a denúncia sobre os ataques do governo genocida e ultraliberal de Bolsonaro foi feita com muita criatividade e irreverência.

A praça Afonso Arinos, em Belo Horizonte, foi tomada pelos manifestantes que denunciaram a política de ultradireita do governo federal e gritaram “Fora Bolsonaro”.

A praça Gentil Ferreira em Natal (RN) também foi tomada por entidades, movimentos e organizações.

O ato em São Luis (MA) aconteceu na manhã do sábado com a presença da vanguarda aguerrida de ativistas, organizações, entidades e movimentos locais.

O dia 9 foi aprovado pela Campanha Nacional Fora Bolsonaro, como parte do calendário de lutas unitário deste ano. Contudo, a coordenação da campanha alterou a palavra de ordem da data de “Fora Bolsonaro, já!” – usada em todas as mobilizações no ano passado – para “Bolsonaro Nunca Mais”, o que acabou por adaptar a mobilização ao calendário eleitoral.

Ao final, as centrais sindicais não colocaram peso na convocação, optando por se dedicarem à Conclat 2022, realizada no dia 7, um evento superestrutural, sem participação das bases, que também apontou uma saída eleitoral, enquanto no país se desenvolvem uma onda de mobilizações.

A CSP-Conlutas considerou um equívoco a decisão. Afinal, a luta para tirar Bolsonaro e Mourão segue sendo uma tarefa urgente e imediata em defesa dos empregos, direitos, das condições de vida do povo e da soberania do país, que estão sendo destruídos por esse governo de ultradireita e corrupto.

 

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