RCN de 20 a 22/5/22: Repúdio à Secretaria de Segurança Pública de SP e ao Consulado da Hungria
Repudiamos o racismo sofrido pela passageira negra no Metrô de São Paulo vitimada por uma ação verbal da passageira branca Agnes Ajda, assistente consular do Consulado da Hungria. Agda disse que o cabelo da vítima poderia transmitir uma doença fatal.
A atitude das autoridades competentes foi transformar o crime de racismo em injuria racial, liberar a autora e ignorar as testemunhas que se solidarizaram com a vítima e seu irmão.
Nós, do Setorial de Negros e Negras da CSP-Conlutas, entendemos que a atitude da delegacia policial de SP só coaduna para que tipos de crimes raciais continuem sendo praticados impunemente. Assim entendemos que até que sejam punidos exemplarmente, esses casos e os criminosos racistas de plantão na sociedade continuaram impunes.
Exigimos que esse não seja mais um caso de racismo que venha a ser considerado crime de “injuria racial” e que o mesmo seja equiparado ao crime de racismo que é um crime hediondo.