Pela libertação imediata dos presos políticos detidos em manifestação pacífica em Angola

Pela libertação imediata dos presos políticos detidos em manifestação pacífica em Angola

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Neste último sábado (9), em Luanda, Angola, diversas organizações políticas se manifestaram em defesa dos direitos humanos e pela liberdade de presos políticos, entre eles militantes conhecidos como Tanaice Neutro, Luther Campos, Zeca Mutchima, Kalupeteka, por negociação para o conflito de Cabinda e outras reivindicações, como a retirada de uma empresa espanhola do processo das eleições, previstas para agosto deste ano.

O protesto foi duramente reprimido pela polícia do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) a mando do governo de João Lourenço, que agrediu e prendeu manifestantes e transeuntes presentes nas proximidades do ato pacífico.

Conforme denúncia dos movimentos organizados, mais de 18 pessoas foram presas entre elas Laurinda Goveia, com seu filho de apenas 7 meses. Rosa Conde, ativista que está grávida, e Liriane René-Samuel, detidas na DPIC (Direção Provincial de Investigação Criminal de Luanda), situada em Cacuaco, enquanto os demais na esquadra do Farol das Lagostas, no bairro Uíge, Distrito do Ngola Kiluanje, Município de Luanda. A Polícia Nacional de Angola confiscou os celulares de todos os presos políticos.

Confira a moção da CSP-Conlutas em exigência à libertação imediata dos presos políticos em Angola ou faça o download em [PDF AQUI].

LIBERTAÇÃO DOS PRESOS POLITICOS EM ANGOLA

No sábado dia 09 de abril, várias organizações políticas em Angola de defesa dos direitos humanos, tendo à frente a Sociedade Civil Contestatória convocaram uma manifestação pacífica pela Libertação dos Presos Políticos (entre eles: TANAICE NEUTRO, LUTHER CAMPOS, ZECA MUTCHIMA, KALUPETEKA…); e, também, pela retirada da INDRA da organização das eleições presidenciais de agosto deste ano; e por um chamado de negociação e diálogo para o conflito de Cabinda.

No entanto, a polícia do MPLA e João Lourenço atuou como uma típica polícia de uma ditadura batendo, prendendo, e agredindo fisicamente os ativistas e manifestantes. Que estavam aí para lutar pelos direitos humanos.

A manifestação foi inviabilizada pela brutalidade da polícia, que não só reprimiu os manifestantes, mas os transeuntes, revistando e intimidando quem passasse pelo Largo no Cemitério da Santana.

Vários manifestantes ainda se encontram detidos, de forma desumana.

As notícias são de mais de 18 presos entre eles Laurinda Goveia com seu filho de apenas 7 meses; Rosa Conde que está grávida e Liriane René-Samuel estão no SIC Luanda (DPIC) situado em Cacuaco, detrás do Comando Provincial da Polícia Nacional de Luanda, enquanto os demais na esquadra do Farol das Lagostas, no bairro Uíge, Distrito do Ngola Kiluanje, Município de Luanda. A Polícia Nacional de Angola confiscou os seus celulares.

As entidades do movimento operário e popular em todo mundo se juntem a estas manifestações de protesto contra este ataque violento a trabalhadoras e trabalhadores.

Temos que exigir a LIBERDADE INCONDICIONAL DE TODOS OS MANIFESTANTES DETIDOS HOJE E OS PRESOS POLITICOS QUE CONTINUAM ENCARCERADOS, todos por reivindicar seus direitos por uma Angola democrática; e CONTRA A FRAUDE ELEITORAL QUE O MPLA PREPARA PARA AS ELEIÇÕES, com a participação da empresa espanhol INDRA.

 

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