Entidades e delegados(as) apresentam Contribuições Globais sobre conjuntura e planos para a Central
O 3º Congresso da CSP-Conlutas, nesta quinta-feira (12), dedicou a parte da tarde à apresentação das Contribuições Globais apresentadas por entidades e grupos de delegados(as). A mesa foi iniciada logo após o almoço, com mediação de Rosália Fernandes do Sindsaúde e Aparecida Dantas do Sindtest RN.
Ao todo, 16 contribuições foram apresentadas, enriquecendo o debate de ideias no congresso. As intervenções trouxeram importantes avaliações e desafios da Central e da classe trabalhadora para o próximo período. Os textos abordaram desde a análise da conjuntura internacional e nacional, passando pelo balanço do último período da Central, plano de ação, entre outros temas.
As análises, caracterizações e políticas diversas marcam os debates que serão realizados em grupos de trabalho no decorrer do 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas.
Cada expositor teve sete minutos para apresentar sua proposta, cuja ordem foi definida por sorteio.
Confira abaixo as propostas:
Proposta 2) – A primeira contribuição foi apresentada pelo membro do CEDS (Centro de Estudos e debates Socialistas) Clóvis Oliveira. Com o tema “Por uma Central de Trabalhadores Classista” a proposta abordava conjuntura, reafirmação do caráter da entidade como ferramenta de luta dos trabalhadores e a importante luta contra as opressões. “Temos que fazer um forte chamado à greve geral ainda esse ano. É preciso reafirmar a CSP-Conlutas como uma entidade classista e independente”, salientou o expositor.
Proposta 7) – A contribuição “A unidade ampla para derrotar Temer e as suas contrarreformas, unidade dos socialistas para construir uma alternativa à direita e ao Lulismo” foi apresentada por Jeferson Faccin, do Bloco de Resistência Socialista e Sonia Godeiro, da Oposição do Sindsaúde RN. Entre os pontos dessa proposta estavam a defesa de uma entidade sindical mais democrática.
Proposta 16) – Em seguida, Willian Felipe, da Oposição Alternativa, apresentou a resolução “Conlutas pela base”. O texto trazia entre outros temas a denúncia contra as direções do movimento de massa que se recusam a derrubar esse governo e traem a classe trabalhadora.
Proposta 13) – Foi apresentada por Magda Furtado, do Sinasefe, com o tema “Contribuição de Conjuntura e Tarefas da APS/PSOL Resistência e Luta ao 3° Congresso da CSP-Conlutas”, entre os temas abordados pela militante estavam a ofensiva conservadora atual, com a contrapartida da resistência da classe trabalhadora, dando como exemplo a greve geral na França. Salientou ainda a importância da unidade. “Temos que vencer a fragmentação entre nós”.
Proposta 6) – Alexandre Ferraz, da Oposição Alternativa, apresentou o texto “Internacional: América Latina em um novo realinhamento político-econômico –ideológico”. Em sua defesa abordou que “a classe trabalhadora não vive apenas uma crise de direção, é preciso ainda ter uma política para fortalecer todos os espaços que atuam junto à base”.
Proposta 15) – A “Contribuição sobre Nacional e Internacional” foi apresentada pela dirigente do Andes-SN Eblin Farage. Em sua intervenção saudou a perspectiva internacionalista da Central. Além disso, para a dirigente há um movimento de reorganização da classe e é preciso avançar nisso, pois os direitos estão sendo retirados. “A classe reage, mas de forma desigual e é importante que a central se atente para isso. É importante ampliar e se consolidar em outros segmentos”, reforçou, completando que isso é importante para que a greve geral seja uma realidade. Eblin apontou ainda a necessidade de seguir com um calendário de mobilizações.
Proposta 5) – Foi apresentada pelo militante do Espaço Socialista, José Dalmo, com o tema “Construir uma ferramenta para a classe trabalhadora brasileira, Conlutas Socialista, Democrática, de base e Anti-burocrática”.
3° Congresso 3º Congresso
Entidades e delegados(as) apresentam Contribuições Globais sobre conjuntura e planos para a Central
13/10/2017
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O 3º Congresso da CSP-Conlutas, nesta quinta-feira (12), dedicou a parte da tarde à apresentação das Contribuições Globais apresentadas por entidades e grupos de delegados(as). A mesa foi iniciada logo após o almoço, com mediação de Rosália Fernandes do Sindsaúde e Aparecida Dantas do Sindtest RN.
Ao todo, 16 contribuições foram apresentadas, enriquecendo o debate de ideias no congresso. As intervenções trouxeram importantes avaliações e desafios da Central e da classe trabalhadora para o próximo período. Os textos abordaram desde a análise da conjuntura internacional e nacional, passando pelo balanço do último período da Central, plano de ação, entre outros temas.
As análises, caracterizações e políticas diversas marcam os debates que serão realizados em grupos de trabalho no decorrer do 3º Congresso Nacional da CSP-Conlutas.
Cada expositor teve sete minutos para apresentar sua proposta, cuja ordem foi definida por sorteio.
Confira abaixo as propostas:
Proposta 2) – A primeira contribuição foi apresentada pelo membro do CEDS (Centro de Estudos e debates Socialistas) Clóvis Oliveira. Com o tema “Por uma Central de Trabalhadores Classista” a proposta abordava conjuntura, reafirmação do caráter da entidade como ferramenta de luta dos trabalhadores e a importante luta contra as opressões. “Temos que fazer um forte chamado à greve geral ainda esse ano. É preciso reafirmar a CSP-Conlutas como uma entidade classista e independente”, salientou o expositor.
Proposta 7) – A contribuição “A unidade ampla para derrotar Temer e as suas contrarreformas, unidade dos socialistas para construir uma alternativa à direita e ao Lulismo” foi apresentada por Jeferson Faccin, do Bloco de Resistência Socialista e Sonia Godeiro, da Oposição do Sindsaúde RN. Entre os pontos dessa proposta estavam a defesa de uma entidade sindical mais democrática.
Proposta 16) – Em seguida, Willian Felipe, da Oposição Alternativa, apresentou a resolução “Conlutas pela base”. O texto trazia entre outros temas a denúncia contra as direções do movimento de massa que se recusam a derrubar esse governo e traem a classe trabalhadora.
Proposta 13) – Foi apresentada por Magda Furtado, do Sinasefe, com o tema “Contribuição de Conjuntura e Tarefas da APS/PSOL Resistência e Luta ao 3° Congresso da CSP-Conlutas”, entre os temas abordados pela militante estavam a ofensiva conservadora atual, com a contrapartida da resistência da classe trabalhadora, dando como exemplo a greve geral na França. Salientou ainda a importância da unidade. “Temos que vencer a fragmentação entre nós”.
Proposta 6) – Alexandre Ferraz, da Oposição Alternativa, apresentou o texto “Internacional: América Latina em um novo realinhamento político-econômico –ideológico”. Em sua defesa abordou que “a classe trabalhadora não vive apenas uma crise de direção, é preciso ainda ter uma política para fortalecer todos os espaços que atuam junto à base”.
Proposta 15) – A “Contribuição sobre Nacional e Internacional” foi apresentada pela dirigente do Andes-SN Eblin Farage. Em sua intervenção saudou a perspectiva internacionalista da Central. Além disso, para a dirigente há um movimento de reorganização da classe e é preciso avançar nisso, pois os direitos estão sendo retirados. “A classe reage, mas de forma desigual e é importante que a central se atente para isso. É importante ampliar e se consolidar em outros segmentos”, reforçou, completando que isso é importante para que a greve geral seja uma realidade. Eblin apontou ainda a necessidade de seguir com um calendário de mobilizações.
Proposta 5) – Foi apresentada pelo militante do Espaço Socialista, José Dalmo, com o tema “Construir uma ferramenta para a classe trabalhadora brasileira, Conlutas Socialista, Democrática, de base e Anti-burocrática”.
Proposta 11) Foi apresentada por, Thieplo Bertola, da Oposição Sindical na PUC do Rio de Janeiro, e Rufino Linhares e e Gilson Rocha ambos do Movimento Mobilização Compromisso e Luta – Oposição no Sindicato dos Trabalhadores do Serviço Público Federal no Estado do Ceará, com o tema “Por um Congresso da Classe Trabalhadora para derrotar os ataques dos golpistas!”.
Proposta 8) – Claudionor Brandão, do Movimento Nossa Classe, apresentou o texto com o tema a “Crise Capitalista, Crise Orgânica e seus desdobramentos na dominação burguesa em escala mundial”. Defendeu que há um avanço da direita e, entre outros temas, que é preciso uma saída política, mas não com as regras que aí estão.
Proposta 14) – A contribuição “Organizar os de baixo para derrubar os de cima” foi apresentada por Avanilson Araújo, do Movimento Luta Popular. O militante salientou que um setor da classe está perdendo direitos, no entanto, a maioria, o povo pobre, enfrenta esse problema há muito mais tempo. Para ele, a frente única de lutadores estava representada naquele plenário, e que a saída para os trabalhadores está nas ruas, nas lutas, e não no campo eleitoral.
Proposta 10) – A contribuição “Responder a crise com o programa da classe operária” foi defendida por Ana Raquel, da Corrente Proletária da Educação – Oposição Unificada da Apeoesp, e por Gustavo de Andrade Gales. Abordaram o que chamaram de “golpe de estado orquestrado pelo burguesia”.
Proposta 12) – Foi apresentada pela dirigente dos metroviários de São Paulo, Ana Bourgin, e Silvio Kanner, da Oposição Bancária do Pará, contribuição com o tema “Unir a Luta contra as reformas e o ajuste ao repúdio popular contra a corrupção”. Para ambos, é necessário discutir o tema da autonomia sindical, e além disso, superar a divergência dos partidos que militam em seu interior.
Proposta 9) – Foi apresentada por Silvia Leticia, educadora do Pará, e Neida de Oliveira, do Cepers. Entre os temas foi abordado a necessidade de um encontro amplo e nacional de lutadores e lutadoras. Neida de Oliveira fez uma saudação e, defendendo o caráter de frente única da central, afirmou que não podemos construir uma central que não respeita as diferenças.
Proposta 1) – Apresentada por Rejane de Oliveira, com o tem a “Unidade e independência de classe: aprofundar a democracia operária e o caráter sindical e popular da CSP-Conlutas”. “Vivemos uma crise e nós achamos que essa crise é o resultado de uma política equivocada de conciliação de classe. É muito importante reafirmar o papel da nossa central: classista, autônoma e independente dos patrões e governos. Defendemos a unidade de ação. Vamos construir o dia 10 de novembro”, salientou.
Proposta 3) – Adriano Dias, cipeiro da Oposição dos Correios do Rio de Janeiro, apresentou o texto “Construir um Bloco Nacional dos que Lutam Contra o Governo, os Patrões e a Burocracia Sindical”, e destacou a importância da recente greve dos Correios.
Proposta 4) – Esta proposta foi apresentada pela integrante da oposição bancária de SP Juliana Donato e Davi Lobão, do Sinasefe, com o tema “Crise econômica: disputa entre blocos imperialistas e o questionamento da ordem mundial”. Juliana defendeu uma maior participação da Central junto a setores que não estavam ali presentes. Além disso, segundo a militante, é necessário uma alternativa eleitoral que apresente um programa alternativo para a classe trabalhadora.